Atitudes de compreensão e gentileza estabelecem solidariedade e respeito, junto de nós.
Otimismo e esperança, nobreza de caráter e puras intenções atraem preciosas oportunidades de serviço, em nosso favor.
Todo dia é tempo de semear.
O povo de Deus não tem apenas expectativa da glória, tem garantia dela. A glória não é uma conquista das obras, mas uma oferta da graça. O apóstolo Pedro trata deste momentoso assunto
1. O crente é nascido para a glória (1Pe 1.3,4) – Nós fomos regenerados para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos. Nascemos para uma herança incorruptível, sem mácula, e imarcescível, que está reservada nos céus para nós. Nascemos de novo, de cima, do alto, de Deus, para buscarmos as coisas lá do alto, onde Cristo vive. Não nascemos para o fracasso. Não nascemos para o cativeiro. Não nascemos para amar o mundo nem as coisas que há no mundo. Não nascemos para fazer a vontade da carne nem para andar segundo o príncipe da potestade do ar. Nascemos para as coisas mais elevadas. Nascemos para a glória!
2. O crente é guardado para a glória (1Pe 1.5) – Neste mundo cruzamos vales profundos, atravessamos pinguelas estreitas, palmilhamos desertos tórridos, enfrentamos inimigos cruéis. Essa caminhada rumo à glória não é amena. A vida cristã não se assemelha a um parque de diversões. Ao contrário, é luta sem pausa contra as trevas; é luta titânica contra o mal. Nessa caminhada rumo à glória pisamos estradas juncadas de espinhos e suportamos muitas aflições. Porém, Deus nunca nos desampara. Ele nunca nos abandona à nossa própria sorte. O apóstolo Pedro escreve: “vós sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo” (1Pe 1.5). Louvado seja Deus, pois nascemos para a glória e somos guardados para ela. Vamos caminhando em sua direção de força em força, de fé em fé, sendo transformados de glória em glória.
3. O crente está sendo preparado para a glória (1Pe 1.6,7) – O crente exulta com a certeza da glória, mesmo sabendo que no caminho para ela é contristado por várias provações (1Pe 1.6). Nossa fé é um dom gratuito de Deus a nós, mas não é uma fé barata. Ela é mais preciosa do que ouro depurado pelo fogo (1Pe 1.7). Deus não apenas nos destinou para a glória, mas também nos prepara para ela. Nessa jornada bendita despojamo-nos continuamente dos trajos inconvenientes do pecado e nos revestimos das virtudes de Cristo. Deus não apenas nos destinou para a glória, mas também está nos transformando à imagem do Rei da glória (Rm 8.29). Estamos sendo preparados para sermos apresentados ao Noivo, como uma noiva pura, imaculada, santa e sem defeito. Isso redundará em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo.
4. O crente já se regozija na glória desde agora (1Pe 1.8,9) –Agora vivemos por fé e não pelo que vemos. Agora caminhamos sustentados pelo bordão da esperança de que Aquele que fez a promessa é fiel. É preciso dizer em alto e bom som que essa caminhada rumo à glória não é feita com gemidos e lamentos. Não cruzamos esse deserto rumo à terra prometida murmurando, assaltados por avassaladora tristeza. Ao contrário, há um cântico de júbilo em nosso peito. Há um grito de triunfo em nossos lábios.
Há uma alegria indizível e cheia de glória transbordando do nosso coração. Assim escreve o apóstolo Pedro: “A quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais, com alegria indizível e cheia de glória, obtendo o fim da vossa fé: a salvação da vossa alma” (1Pe 1.8,9). A alegria indizível e cheia de glória não é apenas uma promessa para a vida futura, mas um legado para o tempo presente. O evangelho que abraçamos é boa nova de grande alegria. O Reino de Deus que está dentro de nós é alegria no Espírito Santo.
O fruto do Espírito é alegria e a ordem de Deus para a igreja é: “Alegrai-vos sempre no Senhor” (Fp 4.4). Que Deus inunde nossa alma dessa bendita alegria. Que as glórias inefáveis da Glória por vir já sejam desfrutadas por nós, aqui e agora, enquanto marchamos rumo à posse definitiva dessa mui linda herança.
Rev. Hernandes Dias Lopes
Deus ama você, de uma forma muito especial.
Você é a obra-prima da criação dEle.
Antes de você ser gerado, Ele te escolheu e te amou. Em meio a milhares de espermatozóides, Ele te deu a primeira vitória. Assim houve a fecundação, e antes mesmo que seus pais soubessem da sua existência, Ele já te sustentava e cuidava.
Você cresceu, ficou inteligente e bonito (a), mas se esqueceu de Deus, o seu Pai.
Imagine uma mãe que tem dois filhos os quais ama igualmente.
O primeiro, mal a cumprimenta, raramente agradece seus cuidados, some sempre sem dar satisfações e só se lembra dela quando tem sérios problemas e se mete em confusão.
O segundo, é mais dedicado, pede opinião sobre assuntos pessoais, tem maior intimidade, desfruta mais da sua atenção e carinho, é agradecido e reconhece tudo de bom que sua mãe lhe faz,está sempre ao seu lado, é prestativo, sempre pronto a ajudá-la em seus afazeres e não perde a oportunidade de dizer-lhe o quanto a ama.
Essa mãe ama ambos igualmente, mas aquele que se expõe mais, que divide seus problemas, a solicita com freqüência, dá a ela a oportunidade para orientar, ajudar, proteger. O outro, apesar de ter o desejo de fazer o mesmo por ele, ela recua, porque não é invasora e intrometida, no entanto não deixa de amá-lo e de cuidar dele por isso.
O mesmo acontece com Deus e seus filhos. Uns desejam a presença dEle ansiosamente, estão sempre dispostos a ouvir a Sua voz, a trabalhar para ajudá-lo, por amor a Ele, a viver este intenso relacionamento. Outros, vivem como se Ele não existisse, mal o cumprimentam, raramente agradecem, são egocêntricos e apenas lembram-se dEle quando o dinheiro acaba ou quando estão em apuros.
Então, amado (a), pense e reflita:
· Que tipo de filho você é para seu Pai celestial?
· Você tem dado oportunidade para que Ele te ajude e te oriente?
· Você tem se oferecido para ajudá-lo em sua obra?
· Você é grato pelas maravilhas diárias que Ele te dá? Se você é grato, diz isso a Ele com freqüência?
· Você só se lembra dEle quando precisa de algo?
Se você respondeu a maioria das questões como responderia o primeiro filho do nosso exemplo, você precisa repensar toda sua vida. Nosso Deus não é um Deus invasor, mesmo sendo seu criador, seu sustentador, Ele não arrombará a porta do seu coração. Ele te dá o livre arbítrio, a chance de escolha.
Opte por Ele, opte pelo Rei dos Reis, não perca mais tempo!
O Senhor te ama e está de braços abertos esperando sua decisão. Ele está com as mãos cheias de bênçãos, preparadas para derramá-las todas sobre a sua vida.
Corra para os braços do Pai, pois só assim você experimentará o que é o verdadeiro amor e poderá, assim, ter a alegria constante que flui intensamente do coração do Pai.
Que Deus te abençoe.
Autor: Cristina M. C. Oliveira