domingo, 30 de outubro de 2011

SOU FELIZ COM JESUS






Se paz a mais doce me deres gozar

Se dor a mais forte sofrer, oh! Seja o que for,

Tu me fazes saber que feliz com Jesus sempre sou!



Sou feliz, sou feliz, Com Jesus, com Jesus

Sou feliz com Jesus, meu Senhor!



Embora me assalte o cruel Satanás

E ataque com vis tentações;

Oh! certo eu estou, apesar de aflições,

Que feliz eu serei com Jesus!



Meu triste pecado por meu Salvador

Foi pago de um modo cabal;

Valeu-me o Senhor, oh! mercê sem igual

Sou Feliz! Graças dou a Jesus!



A vinda eu anseio do meu Salvador,

Em breve virá me levar

Ao céu onde vou para sempre morar

Com remidos na luz do Senhor.

Cantor Cristão - nº 108

O AMOR DE DEUS





Autoria: Eduardo Aparecido Costa




Deus ama cada um como filho único

é o amor de Deus que da sentido

em continuar seguindo o caminho

mesmo que a tempestade caia sem cessar

e que a dor seja maior

que as forças que temos para sofrer

mesmo que a escuridão nos envolva e tente os ventos da injustiça

apagar a pequena chama da fé

mas no obscuro tunel da vida

a luz do amor de Deus

brilha sem cessar

o amor de Deus transfoma

a tragédia em triunfo

a maldição em benção

o mal em bem

o amor de Deus

é a unica e verdadeira religião

somente o amor de Deus

produz frutos aonde nunca se plantou

o amor de Deus é paciente

tudo espera

tudo suporta

e jamais se acabara

é eterno

SEM PERDÃO NÃO EXISTE AMANHÃ






Alguém já disse que a família é o lugar dos maiores amores e dos maiores ódios. Compreensível: quem mais tem capacidade de amar, mais tem capacidade de ferir. A mão que afaga é aquela de quem ninguém se protege, e quando agride, causa dores na alma, pois toca o ponto mais profundo de nossas estruturas afetivas. Isso vale não apenas para a família nuclear: pais e filhos, mas também para as relações de amizade e parceria conjugal, por exemplo.



Em mais de vinte anos de experiência pastoral observei que poucos sofrimentos se comparam às dores próprias de relacionamentos afetivos feridos pela maldade e crueldade consciente ou inconsciente. Os males causados pelas pessoas que amamos e acreditamos que também nos amam são quase insuperáveis. O sofrimento resultado das fatalidades são acolhidos como vindos de forças cegas, aleatórias e inevitáveis. Mas a traição do cônjuge, a opressão dos pais, a ingratidão dos filhos, a rixa entre irmãos, a incompreensão do amigo, nos chegam dos lugares menos esperados: justamente no ninho onde deveríamos estar protegidos se esconde a peçonha letal.



Poucas são minhas conclusões, mas enxerguei pelo menos três aspectos dessa infeliz realidade das dores do amar e ser amado. Primeiro, percebo que a consciência da mágoa e do ressentimento nos chega inesperada, de súbito, como que vindo pronta, completa, de algum lugar. Mas quando chega nos permite enxergar uma longa história de conflitos, mal entendidos, agressões veladas, palavras e comentários infelizes, atos e atitudes danosos, que foram minando a alegria da convivência, criando ambientes de estranhamento e tensões, e promovendo distâncias abissais.Quando nos percebemos longe das pessoas que amamos é que nos damos conta dos passos necessários para que a trilha do ressentimento fosse percorrida: um passo de cada vez, muitos deles pequenos, que na ocasião foram considerados irrelevantes, mas somados explicam as feridas profundas dos corações.



Outro aspecto das dores do amar e ser amado está no paradoxo das razões de cada uma das partes. Acostumados a pensar em termos da lógica cartesiana: 1 + 1 = 2 e B vem depois de A e antes de C, nos esquecemos que a vida não se encaixa nos padrões de causa e efeito do mundo das ciências exatas. Pessoas não são máquinas, emoções e sentimentos não são números, relacionamentos não são engrenagens. É ingenuidade acreditar que as relações afetivas podem ser enquadradas na simplicidade dos conceitos certo e errado, verdade e mentira, preto e branco. A vida é zona cinzenta, pessoas podem estar certas e erradas ao mesmo tempo, cada uma com sua razão, e a verdade de um pode ser a mentira do outro. Os sábios ensinam que “todo ponto de vista é a vista de um ponto”, e considerando que cada pessoa tem seu ponto, as cores de cada vista serão sempre ou quase sempre diferentes. Isso me leva ao terceiro aspecto.



Justamente porque as feridas dos corações resultam de uma longa história, lida de maneiras diferentes pelas pessoas envolvidas, o exercício de passar a limpo cada passo da jornada me parece inadequado para a reconciliação. Voltar no tempo para identificar os momentos cruciais da caminhada, o que é importante para um e para outro, fazer a análise das razões de cada um, buscar acordo, pedir e outorgar perdão ponto por ponto não me parece ser a melhor estratégia para a reaproximação dos corações e cura das almas.



Estou ciente das propostas terapêuticas, especialmente aquelas que sugerem a necessidade de re–significar a história e seus momentos específicos: voltar nos eventos traumáticos e dar a eles novos sentidos. Creio também na cura pela fala. Admito que a tomada de consciência e a possibilidade de uma nova consciência produzem libertações, ou, no mínimo, alívios, que de outra maneira dificilmente nos seriam possíveis. Mas por outro lado posso testemunhar quantas vezes já assisti esse filme, e o final não foi nada feliz. Minha conclusão é simples (espero que não simplória): o que faz a diferença para a experiência do perdão não é a qualidade do processo de fazer acordos a respeito dos fatos que determinaram o distanciamento, mas a atitude dos corações que buscam a reaproximação. Em outras palavras, uma coisa é olhar para o passado com a cabeça, cada um buscando convencer o outro de sua razão, e bem diferente é olhar para o outro com o coração amoroso, com o desejo verdadeiro do abraço perdido, independentemente de quem tem ou deixa de ter razão. Abraços criam espaço para acordos, mas a tentativa de celebrar acordos nem sempre termina em abraços.



Essa foi a experiência entre José e seus irmãos. Depois de longos anos de afastamento e uma triste história de competições explícitas, preferências de pai e mãe, agressões, traições e abandonos, voltam a se encontrar no Egito: a vítima em posição de poder contra seus agressores. José está diante de um dilema: fazer justiça ou abraçar. Deseja abraçar, mas não consegue deixar o passado para trás. Enquanto fala com seus irmãos sai para chorar, e seu desespero é tal que todos no palácio escutam seu pranto. Mas ao final se rende: primeiro abraça e depois discute o passado. Essa é a ordem certa. Primeiro, porque os abraços revelam a atitude dos corações, mais preocupados em se (re)aproximar do que em fazer valer seus direitos e razões. Depois, porque, no colo do abraço o passado perde força e as possibilidades de alegrias no futuro da convivência restaurada esvaziam a importância das tristezas desse passado funesto.



Quando as pessoas decidem colocar suas mágoas sobre a mesa, devem saber que manuseiam nitroglicerina pura. As palavras explodem com muita facilidade, e podem causar mais destruição do que promover restauração.

Não são poucos os que se atrevem a resolver conflitos, e no processo criam outros ainda maiores, aprofundam as feridas que tentavam curar, ou mesmo ferem novamente o que estava cicatrizado. Tudo depende do coração. O encontro é ao redor de pessoas ou de problemas? A intenção é a reconciliação entre as pessoas ou a busca de soluções para os problemas? Por exemplo, quando percebo que sua dívida para comigo afastou você de mim, vou ao seu encontro em busca do pagamento da dívida ou da reaproximação afetiva? Nem sempre as duas coisas são possíveis. Infelizmente, minha experiência mostra que a maioria das pessoas prefere o ressarcimento da dívida em detrimento do abraço, o que fatalmente resulta em morte: as pessoas morrem umas para as outras e, consequentemente, as relações morrem também. A razão é óbvia: dívidas de amor são impagáveis, e somente o perdão abre os horizontes para o futuro da comunhão. Ficar analisando o caderno onde as dívidas estão anotadas e discutindo o que é justo e injusto, quem prejudicou quem e quando, pode resultar em alguma reparação de justiça, mas isso é inútil – dívidas de amor são impagáveis.



Mas o perdão tem o dia seguinte. Os que recebem perdão e abraços cuidam para não mais ferir o outro. Ainda que desobrigados pelo perdão, farão todo o possível para reparar os danos do caminho. Mas já não buscam justiça. Buscam comunhão. Já não o fazem porque se sentem culpados e querem se justificar para si mesmos ou para quem quer que seja, mas porque se percebem amados e não têm outra alternativa senão retribuir amando. As experiências de perdão que não resultam na busca do que é justo desmerecem o perdão e esvaziam sua grandeza e seu poder de curar. Perdoar é diferente de relevar. Perdoar é afirmar o amor sobre a justiça, sem jamais sacrificar o que é justo. O perdão coloca as coisas no lugar. E nos capacita a conviver com algumas coisas que jamais voltarão ao lugar de onde não deveriam ter saído. Sem perdão não existe amanhã.



Autor: Pastor Ed René Kivitz

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

QUAL É A SUA ÁRVORE?!



Diz a Astrologia Celta que o dia em que nascemos está ligado a uma árvore. Busque o dia do seu aniversário e encontra tua árvore.

Calendário/Data-niver:



23 de Dez até 01 de Jan - Árvore de Maçã
02 de Jan até 11 de Jan - Árvore de Abeto
12 de Jan até 24 de Jan - Árvore de Olmo
25 de Jan até 03 de Fev - Cipreste
04 de Fev até 08 de Fev - Álamo
09 de Fev até 18 de Fev - Cedro
19 de Fev até 28 de Fev - Pinheiro
01 de Mar até 10 de Mar - Salgueiro Chorão
11 de Mar até 20 de Mar - Árvore de Limas
21 de Mar - Carvalho
22 de Mar até 31 de Mar - Árvore de Avelã
01 de Abr até 10 de Abr - Árvore Rowan
11 de Abr até 20 de Abr - Árvore de Arce
21 de Abr até 30 de Abr - Nogueira
01 de Mai até 14 de Mai - Álamo
15 de Mai até 24 de Mai - Árvore de Castanhas
25 de Mai até 03 de Jun - Árvore de Cinzas
04 de Jun até 13 de Jun - Árvore Hornbeam
14 de Jun até 23 de Jun - Figueira
24 de Jun - Árvore de Abedul
25 de Jun até 04 de Jul - Árvore de Maçã
05 de Jul até 14 de Jul - Árvore de Abeto
15 de Jul até 25 de Jul - Árvore de Olmo
26 de Jul até 04 de Ago - Cipreste
05 de Ago até 13 de Ago - Alamo
14 de Ago até 23 de Ago - Cedro
24 de Ago até 02 de Set - Pinheiro
03 de Set até 12 de Set - Salgueiro Chorão
13 de Set até 22 de Set - Árvore de Limas
23 de Setembro - Oliveira
24 de Set até 03 de Out - Árvore de Avelã
04 de Out até 13 de Out - Árvore de Rowan
14 de Out até 23 de Out - Árvore de Arce
24 de Out até 11 de Nov - Nogueira
12 de Nov até 21 de Nov - Árvore de Castanhas
22 de Nov até 01 de Dez - Árvore de Cinzas
02 de Dez até 11 de Dez - Árvore Hornbeam
12 de Dez até 21 de Dez - Figueira
22 de Dezembro - Árvore de Faia



Árvores/Significados:



ÁLAMO (A Incerteza)
É uma pessoa com um alto sentido de estética, não é muito segura de si mesma, valente se for necessário, precisa estar em um ambiente agradável, é muito seletiva, às vezes solitária,
muito alegre, de natureza artística, boa organizadora,
tenta aprender através da filosofia, confiável em qualquer
situação, assume as relações muito seriamente.



ÁRVORE DE ABEDUL (A Inspiração)
Uma pessoa vigorosa atrativa, elegante, amistosa, não é pretensiosa, é modesta, não gosta de excessos, se aborrece com coisas vulgares,
ama a vida na natureza e a calma, não é muito apaixonada,
cheia de imaginação, um pouco ambiciosa, acredita numa
atmosfera de calma e satisfação.



ÁRVORE DE ABETO (O Mistério)
É uma pessoa de extraordinário bom gosto, dignidade, sofisticada, ama a beleza, temperamental, teimosa, tende para o egoísmo, mas se preocupa com as pessoas que estão ao seu redor, é modesta, muito ambiciosa de muitos talentos, criativa, amante insatisfeita, de muitos amigos e inimigos, muito confiável.



ÁRVORE DE ARCE (A Mente Aberta)
Uma pessoa fora do comum, cheia de imaginação e originalidade, tímida e reservada, ambiciosa, orgulhosa, segura de si mesma, com sede de novas experiências, algumas vezes nervosa, tem muitas complexidades, possui boa memória, aprende rapidamente, com uma vida amorosa complicada, gosta de impressionar.
Deve buscar ter uma relação séria que encha
sua vida; isso lhe fará feliz.



ÁRVORE DE AVELÃ (O Extraordinário)
É uma pessoa encantadora, não pede nada, muito compreensiva, sabe como impressionar as pessoas, é uma pessoa segura, mente aberta, positivista, ativa na luta por causas sociais, popular, temperamental e amante caprichoso, sensual e excessivamente apaixonado, belo, sensível, honesto e companheiro tolerante,
com um sentido de justiça muito preciso.



A OLIVEIRA (A Sabedoria)
Ama o sol, de sentimentos quentes e ternos, razoável,
é uma pessoa equilibrada, evita agressão e violência, tolerante, alegre, calma, tem um sentido desenvolvido para a justiça,
sensível, empática, não conhece os ciúmes, lhe encanta a leitura
e a companhia de pessoas sofisticadas.



A NOGUEIRA (A Paixão)
Implacável, é uma pessoa estranha e cheia de contrastes, não é egoísta, agressiva quando precisa, amorosa, nobre, de horizontes amplos, de reações inesperadas, espontânea, de ambição sem limites, pouco flexível, é uma companhia pouco comum, nem sempre agrada, mas é admirável, com um gênio estratégico, muito zelosa e apaixonada, não se compromete se não conhece.



A FIGUEIRA (A Sensibilidade)
Muito forte, é uma pessoa pouco voluntariosa, independente, não permite as contradições ou discussões, ama a vida, sua família, as crianças e os animais, um pouco volátil socialmente, bom sentido do humor, tímida, mas um pouco extrovertida. Gosta da ociosidade e da preguiça tem um talento prático e inteligência. Pessoa muito sensual e atrativa ao sexo oposto. Goza de grande elegância e porte.



ÁRVORE DE CASTANHAS (A Honestidade)
De beleza incomum, não deseja impressionar, com um desenvolvido sentido de justiça, vigorosa, é uma pessoa interessada, diplomática de nascimento, se irrita facilmente e é sensível com companhia, muitas vezes por insegurança em si mesma, às vezes atua com sentido de superioridade, se sente incompreendida, ama uma só vez, tem dificuldades
para encontrar seu parceiro.



ÁRVORE DE CINZAS (A Ambição)
É uma pessoa excepcionalmente atrativa, vigorosa, impulsiva, exigente, não se importa com as críticas, ambiciosa, inteligente, cheia de talentos, gosta de jogar com o destino, pode ser egoísta, muito confiável e digna de confiança, amante fiel e prudente, algumas vezes o cérebro controla o coração, mas assume suas relações muito seriamente.



ÁRVORE DE FAIA (A Criatividade)
Tem bom gosto, se preocupa com as aparências, materialista, organiza bem sua vida e sua carreira, é uma pessoa econômica,
bom líder, não toma riscos desnecessários, é razoável, esplêndida companheira de vida, gosta de manter a linha (dieta, esportes, etc).



ÁRVORE HORNBEAM (O Bom Gosto)
De uma beleza muito franca, se preocupa por sua aparência e sua condição econômica, de bom gosto, não é egoísta, vive de forma
mais cômoda possível, de maneira razoável e disciplinada, busca bondade e conhecimento em uma parceira emotiva, sonha com
amantes incomuns, aos poucos é feliz com seus sentimentos, desconfia da maioria das pessoas, nunca está segura de
suas decisões, muito consciente.



ÁRVORE DE LIMAS (A Dúvida)
Aceita o que a vida lhe dá de uma maneira muito complexa, odeia brigar, o estresse, e o trabalho, mas não gosta de preguiça e da ociosidade, é suave e sabe ceder, faz sacrifícios pelos amigos, tem muito talento, mas não o suficiente tenaz para explorá-los, se lamenta e se queixa um pouco, é uma pessoa muito zelosa e leal.



ÁRVORE DE MAÇÃ (O Amor)
De contexto leviana, muito carismática, é uma pessoa chamativa e atrativa, de uma aura agradável, aventureira, sensível, sempre apaixonada, quer amar e ser amada, companheira fiel e terna, muito generosa, de talentos específicos, vive o dia a dia, filosofa despreocupada com imaginação. Totalmente distraída.



ÁRVORE DE OLMO (A Mentalidade Nobre)
Figura agradável, bom gosto em se vestir, de exigências modestas, tende a não esquecer os erros, alegre, gosta de mandar mas não obedece, é uma companhia honesta e fiel, gosta de tomar decisões pelos demais, mentalidade nobre, generosa, bom humor, prática.



ÁRVORE ROWAN (A Sensibilidade)
Cheia de encantos, alegre, dá sem expectativas
de receber, gosta de chamar atenção, ama a vida, as emoções, não descansa, e inclusive gosta das complicações, é tanto dependente como independente, tem bom gosto, é uma pessoa artística, apaixonada, emocional, boa companhia, não esquece.



O CEDRO (A Confiança)
De uma beleza estranha, sabe se adaptar, gosta do luxo, de boa saúde, não é uma pessoa tímida, não gosta de ver muitas pessoas,
é segura de si, tem determinação, impaciente, gosta de impressionar os outros, tem muitos talentos, criativa, saudavelmente otimista,
e vive na espera do único e verdadeiro amor, capaz de tomar
decisões rapidamente.



O CIPRESTE (A Felicidade)
Forte, adaptável, toma o que a vida tem para dar, é uma pessoa satisfeita, otimista, aspira dinheiro e reconhecimento, odeia a solidão, é uma companhia apaixonada e sempre insatisfeita, fiel,
se altera facilmente, não é dócil e desinteressada.



O PINHEIRO (O Particular)
Encanta a companhia agradável, é uma pessoa muito robusta,
sabe fazer da sua vida algo confortável, muito ativa, natural,
boa companhia, mas nem sempre amistosa, se apaixona facilmente, mas sua paixão se apaga em pouco tempo, se rende facilmente,
se decepciona de todo até que encontra seu ideal,
é de confiança e de caráter prático.



O ROBLE (A Valentia)Alinhar à esquerda
É uma pessoa robusta, da natureza, valente, forte, implacável, independente, sensível, não gosta de mudanças, mantém seus
pés no chão e gosta de ação.



O SALGUEIRO CHORÃO (A Melancolia)
Uma pessoa bela mas melancólica, atrativa, muito empática, ama as coisas belas e tem bom gosto, ama viajar, sonhadora sem descanso, caprichosa, honesta, pode ser influenciada mas é difícil para conviver, exigente, com boa intuição, sofre no amor, mas às vezes encontra apoio em sua companhia. Algumas vezes gosta de mentir; é bastante amigável.




AMIGOS


Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.


Não percebem o amor que lhes devoto
e a absoluta necessidade que tenho deles.


A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor,
eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos,
enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.


E eu poderia suportar, embora não sem dor,
que tivessem morrido todos os meus amores,
mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos !


Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos
e o quanto minha vida depende de suas existências ...


A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.
Mas, porque não os procuro com assiduidade,
não posso lhes dizer o quanto gosto deles.
Eles não iriam acreditar.
Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem
que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.
Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro,
embora não declare e não os procure.
E às vezes, quando os procuro,
noto que eles não tem noção de como me são necessários,
de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital,
porque eles fazem parte do mundo que eu,
tremulamente, construí,
e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.


Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado.
Se todos eles morrerem, eu desabo!
Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles.


E me envergonho, porque essa minha prece é,
em síntese, dirigida ao meu bem estar.
Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.


Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles.


Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos,
cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim,
compartilhando daquele prazer ...


Se alguma coisa me consome e me envelhece
é que a roda furiosa da vida
não me permite ter sempre ao meu lado,
morando comigo, andando comigo,
falando comigo, vivendo comigo,
todos os meus amigos, e, principalmente,
os que só desconfiam
- ou talvez nunca vão saber -
que são meus amigos!


A gente não faz amigos, reconhece-os.


(Vinícius de Moraes – Adaptado)

terça-feira, 25 de outubro de 2011

As 20 Lições Espirituais Extraídas do Deserto

Muitos homens da Bíblia tiveram que ir ao deserto:

Moisés ficou lá quarenta anos: (At 7:22-23,29-30) (V. 22) Assim Moisés foi instruído em toda a sabedoria dos egípcios, e era poderoso em palavras e obras.

-Deus o preparou 40 anos no Egito;

-Deus o preparou 40 anos em Midiã;

- Deus o preparou para estar 40 anos na liderança do seu povo.

(V. 23) Ora, quando ele completou quarenta anos, veio-lhe ao coração visitar seus irmãos, os filhos de Israel.

(V. 29) A esta palavra fugiu Moisés, e tornou-se peregrino na terra de Midiã, onde gerou dois filhos.

(V.30) E passados mais quarenta anos, apareceu-lhe um anjo no deserto do monte Sinai, numa chama de fogo no meio de uma sarça.

Os acontecimentos que marcaram a vida de Moisés nos ensinam lições preciosas.

1. Quanto mais difícil é a tarefa que Deus tem para seus servos, maior e mais difícil é a preparação e o caminho que eles têm a percorrer antes de cumprir sua tarefa.

2. Se estivermos enfrentando muitas dificuldades que não foram causadas por nossa própria imprudência, devemos nos alegrar no Senhor e aguardar o momento determinado por Deus.

3. Sempre foi assim com aqueles que realmente foram chamados por Ele.

4. Para ser apto a conduzir o povo através do deserto não bastava conhecimentos de astronomia, geometria e geografia.

5. Ele precisava aprender a sobrevivência no deserto, a paciência, à tolerância,

6. O autocontrole e, principalmente, aprender o caminho para uma íntima e profunda comunhão com Deus.

7. O silêncio e a imensidão do deserto, bem como o trato contínuo das ovelhas de seu sogro, deram-lhe essas qualidades.

8. Agora ele sabia que, da mesma forma que as ovelhas, o povo não lhe pertencia. Ele deveria cuidar guiar e, depois, prestar contas.

9. Deus não permitiu sequer que Moisés possuísse o seu próprio rebanho.

10. Todos nós devemos atentar bem para a vida de Moisés.

11. A responsabilidade é grande.

12. Mas o Dono da obra é o Senhor (Mt 9. 38) e é Ele quem proverá os meios e as condições para que o trabalho seja feito.

13.Toda a honra e toda a glória pertencem ao Senhor (Ap 5. 13)

14. Deserto é o lugar de recebermos a chamada de Deus

a) Moisés tem a experiência de fé e é chamado por Deus no deserto. Ex 3.1 (“E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto, e chegou ao monte de Deus, a Horebe.”)

b) Moisés recebe a visão de Deus no deserto.(no Monte Horebe). Ex 3.2-6 (“E apareceu-lhe o anjo do Senhor em uma chama de fogo do meio duma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia.

E Moisés disse: Agora me virarei para lá, e verei esta grande visão, porque a sarça não se queima. E vendo o Senhor que se virava para ver, bradou Deus a ele do meio da sarça, e disse: Moisés, Moisés.

Respondeu ele: Eis-me aqui. E disse: Não te chegues para cá; tira os sapatos de teus pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa. Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó. E Moisés encobriu o seu rosto, porque temeu olhar para Deus.”

c) Deus revela para Moisés o estado do seu povo e seu plano de Libertação. Gn 3.7-9 (“E disse o Senhor: Tenho visto atentamente a aflição do meu povo, que está no Egito, e tenho ouvido o seu clamor por causa dos seus exatores, porque conheci as suas dores.

Portanto desci para livrá-lo da mão dos egípcios, e para fazê-lo subir daquela terra, a uma terra boa e larga, a uma terra que mana leite e mel; ao lugar do cananeu, e do heteu, e do amorreu, e do perizeu, e do heveu, e do jebuseu.

“E agora, eis que o clamor dos filhos de Israel é vindo a mim, e também tenho visto a opressão com que os egípcios os oprimem.”)

d) Moisés é chamado e enviado por Deus. Gn 3.10 (“Vem agora, pois, e eu te enviarei a Faraó para que tires o meu povo (os filhos de Israel) do Egito.”

e) Observemos o preparo de Moisés para ser o líder, libertador e o legislador de Israel.

15. NO DESERTO ENCONTRAMOS A NÓS MESMOS:

Nós nos redescobrimos no deserto. A existência passa a ser percebida com um verdadeiro sentido de ser. É nessa situação que podemos estabelecer um propósito para vida.

No deserto, Cristo teve avivada a consciência de ser Ele o Filho de Deus. Isso implicava em assumir o motivo de Sua encarnação, o Seu único propósito: a salvação de milhões de seres humanos - a cruz.

Nas situações desérticas nós também passamos a priorizar nossas metas, tendo a convicção profunda de vivermos para a glória de Deus. (Rm 11.36) – “Porque dele, e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém”.

16. NO DESERTO ADQUIRIMOS CAPACIDADE ESPIRITUAL:

No deserto pessoal, nos capacita para resolver problemas mais ou menos semelhantes aos que Satanás apresentou a Jesus.

As tentações querem fazer com que usemos nossa vida para nossos próprios propósitos. Quando somos tentados, somos forçados a nos comprometermos unicamente com nossas metas. Além disso, as situações tentadoras da vida querem até mesmo nos impedir de examinar e reavaliar nossos propósitos.

17. NO DESERTO NOS FIRMAMOS NO CHAMADO DE DEUS:

Quando estamos no deserto a força das circunstâncias, condições e o estabelecimento de prioridades significativas para nossa vida espiritual nos leva a renovarmos nossa vida. Assim, o deserto que a princípio seria um lugar de exaustão e queda passa a ser um ambiente onde o verdadeiro sentido da vida é valorizado.

Dessa forma, reconhecemos nossa identidade como filhos de Deus.

18. No deserto nos deparamos com o silêncio e requer paciência.

Paciência para que os que querem tomar Deus a sério. Paciência não é a arte de esperar, mas a arte de saber, e o que se sabe se espera.

E, no caso presente, saber que Ele é essencialmente gratuidade e, por conseguinte, as iniciativas de uma graça são e serão desconcertantes e imprevisíveis para nós: porque nEle não funciona como em nós.

As leis de causa e efeito, ação e reação, as leis da proporcionalidade, os cálculos de probabilidade, mas somente a lei da Gratuidade: tudo é Dom, tudo é graça.

Deus tem o seu tempo, a sua hora de que na plena gratuidade, que é de falar, tocar, experimentar a nossa humanidade. Importante é nos colocar em profunda, serena e calma atitude de adoração e espera. “Deus vai me falar”.

19. Deserto é o lugar de conhecermos o zelo e as promessas de Deus. (Gn 21.14-20)

Podemos observar isso na experiência de Agar e Ismael

a) Agar e Ismael são despedidos e andam errantes pelo deserto.( Gn 21.14 )“Então se levantou Abraão pela manhã de madrugada, e tomou pão e um odre de água e os deu

a) “Agar, pondo-os sobre o seu ombro; também lhe deu o menino e despediu-a; e ela partiu, andando errante no deserto de Berseba.”)

b) Deus prova a fé de Agar. Gn 21.15 e 16 (“E consumida a água do odre, lançou o menino debaixo de uma das árvores. / E foi assentar-se em frente, afastando-se à distância de um tiro de arco; porque dizia: Que eu não veja morrer o menino. E assentou-se em frente, e levantou a sua voz, e chorou.”)

c) Deus ouve a oração de Ismael e consola Agar no deserto. Gn 21.17 (“E ouviu Deus a voz do menino, e bradou o anjo de Deus a Agar desde os céus, e disse-lhe: Que tens, Agar? Não temas, porque Deus ouviu a voz do menino desde o lugar onde está.”)

d) Deus faz promessa a Agar no deserto. Gn 21.18 (“Ergue-te, levanta o menino e pega-lhe pela mão, porque dele farei uma grande nação.”)

e) Deus cuida dele lhe dando água e saciando-lhe a sede no deserto. Gn 21.19 (“- E abriu-lhe Deus os olhos, e viu um poço de água; e foi encher o odre de água, e deu de beber ao menino.”)

f) Deus estava com o rapaz no deserto. Gn 21.20 (“E era Deus com o menino, que cresceu; e habitou no deserto, e foi flecheiro”)

20. Deserto é o lugar de esperarmos o tempo de Deus para nossa vida

Davi mesmo depois de ter sido ungido rei, esperou no deserto 18 anos para receber a coroa de Rei.

a) Davi sofre perseguição de Saul e é protegido por Deus. I Sm 23.14 (“E Davi permaneceu no deserto, nos lugares fortes, e ficou em um monte no deserto de Zife; e Saul o buscava todos os dias, porém Deus não o entregou na sua mão.”)

b) Davi recusa matar a Saul. I Sm 24:1-6 (“E SUCEDEU que, voltando Saul de perseguir os filisteus, anunciaram-lhe, dizendo: Eis que Davi está no deserto de En-Gedi. Então tomou Saul três mil homens, escolhidos dentre todo o Israel, e foi em busca de Davi e dos seus homens, até sobre os cumes das penhas das cabras montesas.

E chegou a uns currais de ovelhas no caminho, onde estava uma caverna; e entrou nela Saul, a cobrir seus pés; e Davi e os seus homens estavam nos fundos da caverna. Então os homens de Davi lhe disseram: Eis aqui o dia, do qual o Senhor te diz: Eis que te dou o teu inimigo nas tuas mãos, e far-lhe-ás como te parecer bem aos teus olhos.

E levantou-se Davi, e mansamente cortou a orla do manto de Saul. Sucedeu, porém, que depois o coração doeu a Davi, por ter cortado a orla do manto de Saul.

“E disse aos seus homens: O Senhor me guarde de que eu faça tal coisa ao meu senhor, ao ungido do Senhor, estendendo eu a minha mão contra ele; pois é o ungido do Senhor.”)

c) Segundo alguns eruditos, Davi recebeu a unção de Deus aos 12 anos, e segundo a bíblia ele começou a reinar com 30 anos.(2Sm 5.4 )“Da idade de trinta anos era Davi quando começou a reinar; quarenta anos reinou.”

O que fez Davi antes?

Matou o urso

Matou o leão

Expulsou o demônio de Saul

Matou o gigante Golias

Faça como Davi mesmo que esteja no deserto espere o tempo de Deus.

Jesus passou momentos difíceis no deserto, mas jamais tirou os olhos de Deus. A Bíblia diz que Jesus foi tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecar (Hb 4.15).

Aqui temos o exemplo dos níveis de tentação: no corpo, na alma e no espírito. Assim nós também somos tentados, em todo o nosso ser.

Aprendemos que Jesus passou pelo deserto, mas venceu as tentações e teve um lindo e poderoso ministério.

E quanto a nós, você e eu?

Saiba que deserto não é lugar de permanência, mas de passagem. O tempo que ele vai durar depende somente de nós, de onde estão fixos os nossos olhos. Se estiverem nos problemas não venceremos as tentações.

Mas, se estão no Senhor, na Sua Palavra, venceremos e logo sairemos dele!

Eu não sei se você já passou ou está passando pelo deserto. Mas entenda que algum propósito contigo Deus tem, Ele quer te dar ricas experiências com Ele.

Portanto use o deserto, aproveite o deserto para crescer na graça e no conhecimento do Senhor Jesus, amém!

Autor: Jânio Santos de Oliveira

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Filhos que Dão Prazer ao Senhor







Um grande navio está partindo do porto. Adiante deste navio vai um navio pequenino abrindo caminho. Tendo navegado nesse porto muitas vezes, o capitão do navio menor conhece cada perigo do porto e assim é capaz de ajudar o capitão do navio maior a evitar sério contratempo. De modo muito semelhante, os pais estão preparando os filhos para levarem vidas independentes num mundo perigoso. A Bíblia observa que "o ornato dos jovens é a sua força, e a beleza dos velhos, as suas cãs (Provérbios 20:29). Cabelos grisalhos, por serem de costume associados com idade avançada, representam freqüentemente sabedoria e experiência. Os pais já aprenderam sobre alguns dos perigos da vida e experimentaram outros, e estão assim capacitados a ajudar seus filhos a evitar muitos erros sérios . . . se os filhos aceitarem ser guiados por seus pais!
Filhos, obedecei a vossos pais!
O apóstolo Paulo afirmou que os filhos têm responsabilidade em obedecer a seus pais. Ele escreveu aos efésios, "Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo" (Efésios 6:1). É interessante que Paulo não escreveu, "Pais, façam com que vossos filhos vos obedeçam." Naturalmente os pais são responsáveis por ensinar e corrigir seus filhos, mas Paulo dirigiu-se aos filhos e colocou sobre eles a responsabilidade por obedecer a seus pais. É certamente verdade que esses pais têm que instruir seu filhos a seguir a trilha da justiça, mas os filhos não são robôs. Eles também têm uma vontade e podem resolver não aceitar a disciplina de seus pais. Assim, o apóstolo Paulo mandou que os filhos se submetam à vontade de seus pais.

Os filhos têm que obedecer a ambos os pais. Freqüentemente os filhos obedecem ao pai que é mais provável que os castiguem e desatendem as instruções do outro! A palavra que é traduzida "pais" em Efésios 6:1 é uma palavra geral que inclui ambos, mãe e pai. Os primeiros nove capítulos do livro de Provérbios foram escritos como se um pai estivesse escrevendo ao seu filho. O autor começa seu conselho a seu filho com o seguinte: "Filho meu, ouve o ensino do teu pai e não deixes a instrução de tua mãe. Porque serão diadema de graça para a tua cabeça e colares, para o teu pescoço" (Provérbios 1:8-9). Observe que o filho precisa seguir a instrução de ambos, pai e mãe.

Aos colossenses, Paulo escreveu a respeito do alcance desta obediência dos filhos: "Filhos, em tudo obedecei a vossos pais, pois fazê-lo é grato diante do Senhor" (Colossenses 3:20). O filhos deverão obedecer a seus pais quer entendam ou não a razão da ordem dos pais, quer concordem e gostem ou não da ordem dos pais. A verdadeira prova de obediência é quando nos é mandado fazer alguma coisa contra nossas inclinações ou vontade.

Observamos que Paulo escreveu aos efésios que os filhos deveriam obedecer a seus pais "no Senhor." A frase "no Senhor" deveria estar ligada com "obedecer" antes que com a palavra "pais." Paulo não estava sugerindo que os filhos deveriam obedecer a seus progenitores somente se seus pais e mães fossem cristãos (no Senhor") mas, que os filhos devem obedecer a seus pais enquanto tal obediência não conflite com seus deveres para com Cristo. Pedro exprimiu o mesmo princípio quando reprovado pelo Sinédrio judeu por pregar Jesus Cristo; "antes, importa obedecer a Deus do que aos homens" (Atos 5:29). "No Senhor" constitui a única limitação imposta à obediência de um filho.

Paulo escreveu que os filhos obedecerem "é justo" (Efésios 6:1). Aos colossenses ele escreveu que obedecer assim "é grato diante do Senhor" (3:20). Muitas pessoas, incluindo alguns pais, acreditam que a desobediência é uma coisa natural com os filhos e precisa ser tolerada pelos pais. Contudo, a Bíblia revela que Deus considera ser a desobediência pelos filhos uma coisa séria. O escritor de Provérbios oferece a seguinte dura advertência a quem desobedecer qualquer dos pais: "os olhos de quem zomba do pai ou de quem despreza a obediência à sua mãe, corvos no ribeiro os arrancarão e pelos pintãos da águia serão comidos" (Provérbios 30:17). O ponto do autor é claro: aqueles que desobedecem a seus pais sofrerão! Ainda que ninguém vivendo hoje em dia seja responsável por guardar a Lei de Moisés, suas instruções a respeito da desobediência e desrespeito filiais demonstram bem vivamente a atitude do Senhor. A penalidade aplicada a um filho desobediente e rebelde era a morte (Deuteronômio 21:18-21)! O filho que amaldiçoasse ou batesse em seu pai ou em sua mãe era morto por apedrejamento (Êxodo 21:15, 17; Levítico 20:9). Quando Paulo relacionou os vários pecados comuns entre os gentios, ele incluiu "desobedientes aos pais" (Romanos 1:30; veja também 2 Timóteo 3:2).
Filhos, honrai vossos pais!
Muitos países têm certas medalhas de honra para conferir àqueles cidadãos ou soldados que tenham desempenhado algum serviço meritório em favor de seu país. Os pais são pessoas que oferecem serviço especial dia após dia, tomando decisões e fazendo sacrifícios no melhor interesse de seus filhos. Muitos pais prefeririam a honra e o respeito de seus filhos a qualquer medalha de honra. As Escrituras, de fato, ordenam aos filhos que honrem seus pais. O apóstolo Paulo escreveu: "Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra" (Efésios 6:2-3).

Qual é a diferença entre obedecer e honrar nossos pais? O que está envolvido com honrar pai e mãe? Honrar, como a palavra grega sugere, significa valorizar ou considerar altamente, ter em grande estima. Um filho pode submeter-se à vontade de seus pais sem tê-los em alta consideração. Seu motivo para submissão pode ser egoísta por natureza. As Escrituras revelam-nos que a obediência do filho deverá originar-se da alta estima que ele tem por seus pais. Pais nem sempre agem de tal modo que encorajem o respeito de seus filhos, mas os filhos deverão estimar seus pais altamente ... por causa dos mandamentos de Deus a este respeito.

Certamente honrar pai e mãe incluirá obediência, mas esta responsabilidade acarreta muito mais. Os filhos deverão dirigir-se a seus pais com respeito, sem grosseria, sarcasmo ou ridículo. Os filhos demonstram respeito por seus pais ouvindo o que eles têm a dizer. Os escritor de Provérbios aconselhou: "Ouve a teu pai, que te gerou, e não desprezes a tua mãe quando vier a envelhecer" (23:22). Os filhos honram a seus pais ajudando-os naquelas tarefas do lar que têm que ser feitas diariamente.

Jesus ensinou que honrar os pais envolvia apoio financeiro em casos de necessidade. Os fariseus criticaram os discípulos de Jesus porque eles não lavavam as suas mãos antes de comer, como exigia a tradição dos antigos. Jesus respondeu observando que os fariseus, eles próprios, invalidavam os mandamentos de Deus de modo a manter suas próprias tradições (Marcos 7:1-8). Com exemplo de sua prática, Jesus citou da Lei de Moisés o mandamento para honrar pai e mãe. Ele observou que os fariseus tinham concebido a tradição pela qual invalidavam este mandamento. Os fariseus ensinavam que um homem poderia declarar como "Corbã" parte dos seus bens com os quais deveriam ajudar seus pais. "Corbã" significava que aqueles bens estavam dedicados ao Senhor e, assim, "santificados," não podiam ser usados para sustentar seus pais. A pior parte desta tradição era que o homem que assim declarasse seus bens como "Corbã" poderia ficar com estes bens e usá-los para si! É fácil de ver que o ponto desta tradição era simplesmente evitar a responsabilidade de uma pessoa para com pai e mãe. A reprovação de Jesus ilustra claramente que a responsabilidade por honrar pai e mãe também incluía assistência financeira quando necessitada.

Escrevendo a Timóteo, Paulo também ressaltou a responsabilidade dos filhos em cuidar de seus pais idosos. Falando da igreja ajudar as viúvas, ele instruiu: "Honra as viúvas verdadeiramente viúvas. Mas se alguma viúva tem filhos ou netos, que estes aprendam primeiro a exercer piedade para com a própria casa e a recompensar a seus progenitores, pois isto é aceitável diante de Deus ... ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente" (1 Timóteo 5:3-4, 8). Nesta passagem, Paulo usou a palavra "honrar" no sentido de auxílio financeiro (veja o versículo 16). Ao mesmo tempo, ele asseverou claramente o dever dos filhos de ajudar ("honrar") seus pais. Tal auxílio é também uma forma de compensação pelo que os pais fizeram por seus filhos. A importância desta responsabilidade é vista na afirmação de Paulo que o crente que não cuida dos membros de sua própria família negou a fé. É evidente que as responsabilidade de um jovem para com pai e mãe não termina quando ele sai de casa. Em conclusão, é impossível servir a Deus aceitavelmente enquanto se negligencia os próprios pais! Não se pode honrar a Deus enquanto se recusa a obedecer Seus mandamentos, incluindo o dever de honrar seus pais.
O Plano de Deus é Melhor
Jesus, nosso grande exemplo, foi submisso a seus pais. Ainda que Ele fosse a Divindade em carne, ele seguia o plano de Deus para a família (Lucas 2:51). Deus estabeleceu seu plano para nossas famílias porque ele deseja nossa felicidade e sabe que tipo de relações são mais satisfatórias e mais recompensadoras para nós. Quando a vontade de Deus é negligenciada, resultam a aflição e a miséria. É verdade geral que os filhos que obedecem e honram seus pais vivem mais, têm vidas mais felizes e, mais importante, estão agradando a Deus!

Autor: Allen Dvorak

PARA REFLETIR



domingo, 23 de outubro de 2011

A importância de saber ler e escrever para Paulo Freire





A alfabetização é um instrumento de integração, comunicação, entendimento, expressão e capacitação, possuir o domínio da leitura e da escrita não é só algo que te auxilia e ajuda nesses tempos modernos, mas para Paulo Reglus Neves Freire, nascido no dia 19 de setembro de 1921 em Recife, isso é um modo de vida, algo que lhe dá as “ respostas dos desafios da sociedade” e que transforma o mundo, o homem e toda a sociedade.
Freire pensou muito na importância da alfabetização e talvez, como ela faz falta para muitas pessoas desse nosso Brasil.

Para ver a importância da alfabetização, deve-se colocar num lugar de um analfabeto, é como ver várias linguagens, enigmas, símbolos, avisos, leituras e documentos e parecer estar num mundo estranho e desconhecido, um membro excluído da sociedade e não era isso que Freire queria para nós, pelo contrário, ele usou seu talento de alfabetizador não só para ensinar os outros a ler e a escrever, mas como um “conhecimento que elege uma transformação social para criar uma sociedade, democrática e igualitária”, ou seja, seu modo de educar também era para transformar as pessoas em cidadãos.
Um exemplo da grande capacidade de Freire foi quando ele alfabetizou 300 adultos, ensinando-os a ler e a escrever em 45 dias. Seu trabalho com as pessoas pobres foi merecidamente aclamado.

A leitura e a escrita são o mais poderoso meio de comunicação, que permite entender e apreciar as idéias dos outros e expressar as suas, mostrar o que se sabe, o que se quer dizer para o resto do mundo e o que os outros estão lhe transmitindo ou expressando, isso também ajuda o individuo a se integrar no mundo de um modo igualitário e justo, exatamente como Paulo Freire pregou como educador.

Uma pessoa que lê e escreve muito possui um cérebro mais “desenvolvido”, em questão de ter idéias rápidas, saber falar e se expressar melhor.

O governo começou a dar maiores investimento na alfabetização de pessoas de todas as idades, isso porque sabe que somente um povo alfabetizado construirá um país forte e desenvolvido, claro que Paulo Freire sabia muito bem disso e nunca desistiu, pregou uma “ prática educacional” cujo o uso da linguagem e da coletividade se tornaram elementos essenciais da alfabetização.

Ganhou prêmios pelos seus talentos em alfabetizar, em que usava a educação como uma prática para se conquistar a liberdade social e para fazer da leitura um modo de apreciar o mundo ao seu redor.

Freire tinha três filosofias: o existencialismo, o marxismo e a fenomenologia, e tentava usar essa filosofia pedagógica para buscar a realidade dentro do universo do educando.
Enfim, a importância de ler e escrever e de saber falar, se comunicar de todas as formas, se integrar, compreender o mundo ao seu redor e de um modo resumido: de saber se expressar e se comunicar com o mundo, e para Paulo Freire, é um modo que transforma a pessoa para viver melhor, de um modo digno, justo, democrático e igualitário. Com certeza, Paulo Freire não é só mais um educador, mas sim “ o educador”, que soube usar a alfabetização como um modo de “viver” o mundo, por isso ele foi um dos maiores educadores que o Brasil já teve e que com certeza nunca será esquecido.


André Ribeiro do Prado



A IMPORTÂNCIA DE LER


LER


1. Acredita-se que a leitura é uma aprendizagem desde os primeiros dias de vida. Ler a uma criança por ser, ainda no útero, pode ser benéfico, mesmo que a ciência não consiga provar que espécie de benefício possa ser esse. Sabemos, isso sim, que em qualquer dos casos ler é um alimento do espírito sem o qual ficamos incompletos.


2. Ler às crianças durante os seus primeiros anos de vida, ajuda-as a crescer não só intelectualmente como do ponto de vista da compreensão do mundo. A medida da imaginação de cada um na vida adulta, a meta que cada um de nós consegue atingir no exercício da mais espantosa e complexa das nossas capacidades — o ser capaz de pensar — é determinada pela forma como nos moldaram a nossa imaginação durante os primeiros anos de vida. Somos o que lemos. Quem nunca leu ou quem leu muito pouco, não conhece nem o mundo em que vive nem os mundos que podemos sonhar.


3. Quem lê, vê mais; quem lê, sonha mais; quem lê, decide melhor; quem lê, governa melhor; quem lê, escreve melhor. Poucos são os atos que valorizamos e que praticamos que não possam ser melhorados com mais leitura.


4. Recomendar a leitura de livros é tão importante e tão inútil como recomendar que se beba muita água. É bom leitor quem transformou o ato de ler numa necessidade e num instinto primários.


5. Ler é um remédio santo para a mais complexa das doenças que é a solidão. Ninguém está só, havendo um livro para ler. E se tivermos um livro para escrever, então somos muitos.


(Carlos Ceia)


sábado, 15 de outubro de 2011

AO MESTRE COM CARINHO



AO MESTRE , COM CARINHO!



N.Maccari



Mestre,


É aquele que caminha com o tempo,


propondo paz, fazendo comunhão,


despertando sabedoria.


Mestre é aquele que estende a mão,


inicia o diálogo e encaminha para a aventura da vida.


Não é o que ensina fórmulas, regras, raciocínios,


mas o que questiona e desperta para a realidade.


Não é aquele que dá de seu saber,


mas aquele que faz germinar o saber do discípulo.


Mestre é você, meu professor amigo,


que me comprende, me estimula,


me comunica e me enriquece


com sua presença, seu saber e sua ternura.


Eu serei sempre um seu discípulo na escola da vida.


Obrigado, professor!


PARA REFLETIR







DEUS PRESENTE EM NOSSAS VIDAS


domingo, 9 de outubro de 2011

Derrubando os Altares de Baal
















Derrubando os Altares de Baal



Note bem o versículo inicial em Juízes 6: "Porém os filhos de Israel fizeram
o que era mau aos olhos do Senhor, e o Senhor os entregou nas mãos dos
midianitas por sete anos" (Juízes 6:1).

Estas palavras descrevem um ciclo interminável que se repetiu em
Israel através de gerações.Nos capítulos precedentes encontramos
estas palavras repetidas inúmeras vezes. Elas dizem, basicamente:
"Então fizeram os filhos de Israel o que era mau aos olhos do Senhor,
e serviram aos baalins...e Deus, na Sua ira, os entregou nas mãos de
seus inimigos".


A primeira citação aparece no capítulo 3. Lá diz: "A terra teve sossego
por quarenta anos...e tornaram os filhos de Israel a fazer o que era
mau aos olhos do Senhor" (3:11-12). Deus entregou seu povo ao inimigo,
Moabe, "porque tinham feito o que era mau aos olhos do Senhor" (3:12).
E Israel serviu a este inimigo pagão por dezoito anos, suportando privações
e terror.

Depois, no capítulo 4, lemos: "Os filhos de Israel tornaram a fazer o que era
mau aos olhos do Senhor...por isso o Senhor os entregou nas mãos de
Jabim, rei de Canaã" (4:1-2). Desta vez o povo de Deus foi feito cativo
pelos cananeus.


Logicamente, toda vez que Israel era escravizado, eles clamavam a Deus.
E toda vez o Senhor era fiel para lhes enviar um libertador. Mas assim que
este líder justo morria, o povo infalivelmente retornava ao pecado. E o
ciclo completo começava novamente. Ele continua com o versículo do
nosso texto, no capítulo 6: "Porém os filhos de Israel fizeram o que era mau
aos olhos do Senhor, e o Senhor os entregou nas mãos dos midianitas por
sete anos" (6:1).

Durante este período, Israel era continuamente humilhado por seus inimigos
midianitas. Eles invadiam Israel sistematicamente a cada ano, roubando suas
colheitas e seus bens. Os líderes das caravanas midianitas soltavam
todos os seus camelos e outros animais nos campos israelenses. Estes
devoravam completamente as plantações, devastando as colheitas como
gafanhotos.


Sempre que Israel resistia, os midianitas os perseguiam até as montanhas.
O povo de Deus acabava procurando abrigo em cavernas e covas, tendo que
se alimentar com o que encontrava. "Assim Israel se enfraqueceu muito
com a presença dos midianitas" (6:6). Israel perdeu tudo para o inimigo:
suas casas, sua comida, seus bens. Eles viveram como miseráveis, sem lar
e desolados.

Mais uma vez a escritura diz: "Os filhos de Israel clamaram ao Senhor" (6:6).
Todavia este clamor não foi de arrependimento. Israel clamou devido à
sua opressão pelos midianitas. Era um clamor de angústia, devido à
sua pobreza, suas perdas, sua insegurança.

Desta vez, antes de Deus enviar um libertador a Israel, Ele enviou
um profeta. Este homem de Deus apontou claramente a razão pela qual
o povo estava sendo tão perseguido. Ele chamou a atenção: "Olhem para
a sua história. Em cada caso Deus os livrou das mãos de todos os que lhes
oprimiam. Ele livrou vocês da servidão no Egito. Também lhes disse para
não temer os deuses dos amorreus, em cuja terra habitam. Mas vocês
não deram ouvidos à Sua voz. Vocês ainda continuam a cultuar falsos deuses"
(veja 6:8-10).


O Senhor estava dizendo essencialmente ao Seu povo: "Eu deixei bem claro
para vocês desde o princípio: vocês não precisam temer ninguém exceto
o seu Pai celestial. Não permitam que nenhum outro receio penetre em
seus corações. Mas vocês me desobedeceram novamente. Vocês permitiram
a entrada de toda sorte de receios. E me forçaram a lhes entregar para a
inimigo, a fim de trazer-lhes de volta para Mim".

O Que Era Este Grande Mal em Que Israel Sempre Recaía Novamente?
O profeta mostrou claramente a Israel qual era seu pecado: eles
esqueceram o mandamento do Senhor de não temer os deuses deste mundo.
Em Juízes 10 vemos o povo de Deus admitindo este pecado: "Então os filhos
de Israel clamaram ao Senhor, dizendo: contra ti havemos pecado, porque
deixamos a nosso Deus, e servimos aos baalins" (Juízes 10:10).


O que os israelitas queriam dizer aqui, quando falaram que serviam aos
baalins? A palavra baalins está no plural. Significa todos os falsos deuses
no mundo. A raíz de baalins é Baal, o qual reconhecemos das escrituras como
sendo um espírito demoníaco. A missão de Baal é roubar de Deus todo louvor
e confiança por parte de Seu povo. Ele alcança isto enfocando nossa atenção
nas nossas circunstâncias, em vez de no Senhor.

Isto é exatamente o que ocorreu com Israel. Seu pecado trouxe amargura,
desastre econômico, terrorismo por parte dos seus inimigos, incertezas. O fato
é que Deus não os estava mais protegendo. Claro que Ele ainda amava Israel,
mas Ele teve que deixá-los à mercê dos inimigos para que acordassem.
Ele estava tentando trazê-los de volta para o abrigo de Suas asas.


Mas Israel se recusava a admitir que a causa de sua crise era seu próprio
pecado. Era inacreditável, estas pessoas estavam sacrificando bebês, derramando
sangue inocente, se tornando sensuais e apegados ao prazer. Como consequência,
um desastre após o outro recaía sobre eles. Todavia, por nenhuma vez eles
associaram estes desastres com a sua rebeldia. Eles não conseguiam acreditar
que Deus estava permitindo tudo aquilo a fim de chamá-los ao arrependimento.

Eu vejo os Estados Unidos na mesma situação neste momento. O World Trade
Center foi destruído. O Pentágono foi colocado em chamas. Todavia somente
um pequeno remanescente pertencente ao corpo de Cristo reconheceu a
mão de Deus nestes acontecimentos. Exatamente como fez com Israel séculos
atrás, Deus momentaneamente nos entregou ao inimigo. Nossos pecados
nos afastaram Dele, e Ele está querendo nos trazer de volta para Si.

Pense sobre isto: nos últimos seis meses, os Estados Unidos viram os piores
incêndios da sua história. Um terço da nação esteve em chamas.
Também vimos mudanças drásticas no clima e enchentes devastadoras.
E bezouros japonêses estão devorando vastas extensões de florestas.

Agora estamos vendo um surto do vírus mortal do oeste do Nilo. E ao norte
do país, uma terrível doença cerebral atacou a população de veados. Mais
de 50.000 deles tiveram de ser mortos, numa tentativa de conter a doença.
Mas alguns especialistas dizem que talvez seja necessário matar mais
200.000 animais até garantir que a doença esteja erradicada.


Cada vez que a gente dá uma olhada, parece que encaramos uma nova
crise. Eu lhe pergunto, poderia Deus deixar a Sua mensagem mais clara
do que isso? Ele está dizendo: "Eu estou cutucando seu ombro, tentando
acordá-lo. Mas você continua me ignorando. Isto apenas vai me forçar
a cutucar mais forte".

Deixe-me lhe perguntar: você acredita que Deus poderia ter impedido
aqueles sequestradores muçulmanos de jogar os aviões contra as torres
gêmeas? Claro que podia. Ele revelou conspirações deste tipo muitas vezes.
Mas não no ano passado. Por que? Ele está tentando nos falar, chamar nossa
atenção. Ele permitiu a destruição dos nossos símbolos de prosperidade,
porque colocamos neles todo nosso orgulho e confiança.

Nosso presidente, nossos líderes no Congresso e os oficiais da segurança tem
nos alertado: "O grande ataque ainda está para vir". Agora ouço alguns
cristãos dizendo: "Aguarde o grande ataque. Poderá ser uma mala-bomba.
Ou, alguém poderá espalhar varíola ou antrax numa grande cidade. Seja o que
for, haverá milhares de mortes. E isto vai atrair a atenção dos Estados
Unidos. As pessoas saberão que Deus está chamando esta nação de
volta para si. Multidões clamarão ao Senhor".


Eu discordo. Digo por que.

Mesmo se os Estados Unidos "Clamarem a Deus", Como Israel Fez,
Deus Deseja Algo Mais.

Israel chorou muito, clamando a Deus na sua angústia. Por isso Deus
enviou um profeta para lhes mostrar que foi o pecado que fez recair o
julgamento sobre eles. Mas, para um verdadeiro arrependimento,
Israel precisava reconhecer seu pecado como sendo a causa dos
seus problemas. E fizeram exatamente isto, admitindo que haviam pecado.

Mas havia ainda mais um passo a ser dado. Veja, mesmo se clamamos
a Deus em arrependimento, Ele exige algo mais de nós. E se este passo
não for dado, Deus não mostrará Seu braço forte em nosso favor. Vemos
exatamente qual deve ser este passo, na ordem seguinte dada por Deus:
derrube Baal.


O Senhor falou estas palavras a Gideão: "Toma o boi de teu pai, a saber, o
segundo boi de sete anos, e derruba o altar de Baal, que é de teu pai, e corta
o poste-ídolo que está ao pé dele" (Juízes 6:25).

Antes disso, provavelmente Gideão pensou que já estava suficientemente
arrependido. Afinal, ele tinha clamado ao Senhor. Tinha ouvido a palavra
profética que Deus enviara a Israel. E tinha correspondido totalmente,
reconhecendo seu pecado.

Vejo a mesma atitude de arrependimento entre muitos cristãos hoje em dia.
Em igrejas do país todo, as pessoas estão de joelhos clamando a Deus. E isto
é bom. Mas de acordo com o Senhor, um problema ainda permanece. É
um ídolo em nosso meio: Baal.

Sim, Baal continua sendo um grande ídolo atualmente. E se nosso arrependimento
deve ser completo, temos que derrubar este ídolo. Do contrário, não adiantará
clamar a Deus, orar ou jejuar. Nenhuma das nossas ações terá qualquer impacto,
até que derrubemos o ídolo que se apegou a tantos corações.


Você poderá perguntar: "Então, o que é este Baal? Onde o vejo atuando?
Como poderia um antigo falso deus estar presente na nossa sociedade
moderna ?"

No Antigo Testamento, Baal era representado por um ídolo esculpido em
madeira, pedra ou metal. Era feito na forma de um homem, do tipo de
um formoso Adonis. Apesar de este ídolo ser apenas um pedaço de material
morto, havia um poderoso espírito por detrás dele.

Na nossa era iluminada, não podemos imaginar nenhuma pessoa inteligente
se curvando diante de um ídolo esculpido. Na verdade, ainda há religiões pagãs
que usam tais imagens no culto, inclusive Budismo, Hare Krishna e Hinduísmo.
Mas seja o ídolo Baal, Buda ou alguma das milhões de divindades hindus,
o mesmo espírito demoníaco está por trás dele. E este espírito é enviado do
inferno com um propósito: causar dúvidas nas pessoas a respeito da realidade
de Deus. É um espírito de incredulidade, pura e simplesmente. E ele
assalta nossas mentes com dúvidas sobre a fidelidade de Deus.


É tremendamente perigoso tolerar este espírito. Se ele não for expulso
imediatamente, ao primeiro ataque, ele vai se infiltrar na mente. E uma
vez que dúvidas e medos possam entrar, o espírito de Baal toma posse
da alma.

Se Não For Combatido, o Espírito de Incredulidade de Baal Entra e
Edifica um Altar.


Sem dúvida incredulidade é um ídolo. Ele faz você se encurvar em
submissão ao seu poder. E abre a sua alma para toda sorte de males. De fato,
o versículo que vemos repetidas vezes através de Juízes - "Os filhos de
Israel fizeram o que era mau aos olhos do Senhor" - não se refere a
algum pecado grosseiro, mas à incredulidade do povo.

Isto é claramente ilustrado em Ezequiel 8. O Espírito Santo levou o
profeta Ezequiel numa visão ao santuário santo. Ali Ele revelou ao
profeta quatro abominações deploráveis que o povo de Deus estava
cometendo. Depois, mostrou a Ezequiel uma abominação ainda maior.
"Ele me disse: Filho do homem, cava agora naquela parede. Cavei na
parede, e vi uma porta. Então me disse: Entra, e vê as terríveis a
bominações que eles fazem aqui. Entrei, e vi" (Ezequiel 8:8-10).


O que Ezequiel viu o deixou horrorizado. As paredes da câmara estavam
repletas de pinturas de "toda forma de répteis, e de animais abomináveis,
e todos os ídolos da casa de Israel" (8:10). Diante destas paredes estavam
setenta anciãos de Israel, balançando incensários. Eles estavam adorando
o espírito por trás das pinturas.

O Espírito Santo disse a Ezequiel que esta cena revelava o que estava
preenchendo a mente dos anciãos de Israel. E o que estes homens estavam
pensando é o seguinte: "O Senhor não nos vê; o Senhor abandonou a terra" (8:12).

Amado, aqui estava o espírito de Baal plenamente exposto. Através de uma
visão dada pelo Espírito Santo, Ezequiel viu em primeira mão como este
espírito edifica um altar na mente de uma pessoa e assume o
controle. Como consequencia, os líderes de Israel dispensaram o cuidado
de Deus por eles. Ao comparar sua pobreza com a aparente prosperidade
dos midianitas, eles pensavam: "Onde está nosso Deus? Nossas orações
não estão sendo atendidas. Não vemos nenhuma evidência de que
Ele esteja se empenhando por nós. O Senhor nos abandonou".


Satanás tinha realizado com sucesso sua única e primordial missão: incutir
na mente dos fiéis que Deus não é quem a Bíblia diz ser. O diabo quer lhe
convencer que Deus não é onisciente, onipotente e que cuida de todos.
Satanás está em ação constantemente semeando dúvidas em você. Ele
faz você pensar que Deus não ouve suas orações, que Ele não cumpre
Suas promessas para você. E envia o espírito de Baal para completar
esta obra em você.

O espírito de Baal está sempre presente junto ao leito de uma criança
morrendo, ou de um membro da família acometido de grave enfermidade.
Ao vermos nossos amados sofrendo, nos perguntamos sobre os propósitos
de Deus. E repentinamente, um medo é injetado em nossa mente. Mais
tarde, quando a morte chega, aquela semente de dúvida é regada.
Logo nos vemos perguntando: "Como um Deus de amor pode permitir
que isto aconteça?"


No mês passado eu estava ouvindo reportagens pelo rádio sobre o um ano dos
ataques de 11 de setembro. Centenas de pessoas estavam sendo entrevistadas.
A grande maioria afirmou ter perdido toda a confiança em Deus após os
ataques. A resposta típica era: "Como poderia um Deus justo e cheio de amor
ficar parado e deixar isto acontecer? Não posso mais acreditar num Deus que
permite a morte de tantas pessoas." Várias pessoas declararam: "Meu Deus
morreu em 11 de setembro".

Não interessa se você é um consagrado apaixonado por Jesus ou um incrédulo.
Depois de todo desastre, calamidade ou acidente fatal, Satanás envia legiões
de espíritos demoníacos para realizar a obra de Baal. Eles chegam
imediatamente, sussurando: "Onde estava Deus? Como Ele permitiu uma coisa
dessas?"

Atualmente há uma incerteza generalizada em nossa sociedade. Falências
estão ocorrendo em elevado número. Trabalhadores tem receio de perderem
os empregos. Ao olharem para o futuro as pessoas são tomadas pelo medo.
Eu lhe digo que é justamente em épocas assim que Satanás lança um ataque
geral. Ele quer entrar em sua mente, lançar sementes e edificar um altar
de Baal. Ele quer que você duvide de tudo que conhece sobre a palavra de Deus.

O que a Ordem de Deus Para "Derrubar os Altares de Baal" Tem a Ver Conosco?
Você pode pensar: "Não tenho idolatria em minha vida. Como vou derrubar um
altar de Baal?" Deixe-me enfatizar novamente que Baal é um espírito de
incredulidade. Você pode ter se arrependido dos pecados, clamado
a Deus por misericórdia, ter atendido todos os avisos proféticos. Mas se tem
dúvidas em seu coração sobre a fidelidade de Deus, você está sujeito ao
espírito de Baal. E Deus está lhe dizendo: "Você precisa retirar este
espírito de incredulidade da sua alma".


Creio que simplesmente não compreendemos o quanto Deus odeia a incredulidade
em Seu povo. Nós não a vemos como a terrível maldição que é como as
escritura a chamam. Não percebemos que toda dúvida, todo
pensamento de incredulidade é do espírito satânico de Baal.

O profeta Jeremias descreve a incredulidade como sendo um pecado "escrito
com um estilete de ferro, gravado com ponta de diamante na tábua do
seu coração" (Jeremias 17:1). Segundo ele, Deus falou a Israel: "o fogo que
acendeste na minha ira arderá para sempre" (17:4). Qual era o pecado deles?
"Maldito o homem que confia no homem, que faz da carne o seu braço, e cujo
coração se aparta do Senhor... Bendito o homem que confia no Senhor, e cuja
esperança é o Senhor" (17:5.7).

Guarde estas palavras marcantes na memória enquanto retornamos a
Gideão. Aqui estava um homem que clamava a Deus, ao qual foi
dada uma impressionante palavra profética, e que atendeu a esta palavra.
Mas Gideão ainda abrigava dúvidas e medos. Por que?

O pai de Gideão tinha eregido um altar a Baal na propriedade deles. Era
apenas uma estátua de madeira. Mas o espírito por trás dela tinha
construído uma fortaleza no coração de Gideão. Cada vez que Gideão passava
em frente dela, a voz daquele ídolo falava à sua alma: "Veja sua pobreza, sua
labuta, suas necessidades não satisfeitas. Onde está Deus?" Na verdade,
o ídolo testemunhava para todo israelita que o via: "Deus não está com voces.
Ele não liga. Ele está muito ocupado com coisas do mundo para se
preocupar em alimentar e proteger um pequeno povo como vocês.
O Senhor os abandonou".


Agora, em Juízes 6, um anjo traz esta palavra a Gideão: "O Senhor é contigo,
homem valente" (Juízes 6:12). Deus pronuncia apenas seis palavras aqui.
E as quatro primeiras não são dirigidas apenas a Gideão, mas a todo o Seu povo,
inclusive à igreja hoje em dia: "O Senhor é contigo." O Senhor está
dizendo essencialmente: "Vocês só precisam dessa promessa: Eu estou com vocês."

Amado, esta verdade tem que se tornar o fundamento real da nossa fé. Não
importa o que nos aconteça - privação, tragédia, doença, pobreza, tentações -
a promessa do nosso Pai permanece: "Eu estou com vocês." Em todas
as nossas provações, especialmente quando estamos sendo flagelados e oprimidos,
temos que nos apegar a essa palavra. Temos de clamar com fé: "Eu sei que estás
comigo, Senhor. E se Tu estás comigo, quem pode estar contra mim?"

Contudo quando Gideão encontrou o anjo do Senhor, ele tinha um espírito
de incredulidade no coração. Ele respondeu ao anjo: "Se o Senhor é conosco, por
que tudo isso nos sobreveio? E que é feito de todas as suas maravilhas que
nossos pais nos contaram, dizendo: Não nos fez o Senhor subir do Egito?
Porém agora o Senhor nos desamparou, e nos entregou nas mãos dos
midianitas" (6:13).

As palavras de Gideão soam familiares? Ele estava dizendo as mesmas
coisas que ocupavam as mentes daqueles setenta anciãos na visão de
Ezequiel: "O Senhor não nos vê; o Senhor abandonou a terra" (Ezequiel 8:12).
Eles diziam a si mesmos: "Sim, há um Deus. Ele existe, e é o Criador de tudo.
Mas Ele não toma conhecimento de nós. Ele não vê nossa situação. Ele nos
abandonou."

Deus já Tinha Dado Ordem a Gideão, "Vá, Liberte Israel. Eu Estarei Contigo."
Mas Ainda Havia uma Questão a Ser Tratada no Coração de Gideão.

O Senhor falou a Gideão: "Você ainda tem dúvida de que estou consigo. Isto
é idolatria, Gideão. É o espírito de Baal. Agora vá, tome o boi de seu pai, e
derrube aquele ídolo. Depois corte todas as árvores do bosque, e use-as
para construir um novo altar. Você irá consumir o ídolo de seu pai neste altar.
Quero que derrube este símbolo de incredulidade e o destrua completamente."


Por que o Senhor escolheu este homem incrédulo para derrubar Baal? Foi
claramente um ato da terna misericórdia de Deus. Aqui estava um homem
com grandes dúvidas, lutando para acreditar que Deus ao menos se incomodava
com ele. Ele estava tão incrédulo que poderia dizer a um anjo: "Deus nos
abandonou." E ele testou Deus várias vezes. Mas toda vez Deus esclareceu
a dúvida de Gideão.

Deixe-me dar um exemplo. Mais adiante, quando Gideão estava prestes a
ir para a batalha, ele testou Deus. A situação de Israel parecia impossível.
Portanto Gideão orou: "Senhor, se Tu estás realmente conosco nesta
batalha, mostra-me. Porei uma porção de lã na grama esta noite.
Amanhã saberei se estás conosco, se a lã estiver molhada mas a grama
ao redor estiver seca."

Você pode estar espantado com a audácia de Gideão. Mas, na manhã seguinte
Gideão viu que o chão estava seco. E quando pegou a lã, estava encharcada
de água, exatamente como ele tinha pedido.

A maioria de nós é como Gideão. Deus vem a nós fielmente em provação após
provação, nos ajudando e providenciando o que precisamos. Mas então nos
deparamos com uma nova situação, e dizemos: "Senhor, esta é a minha
pior crise até agora. Nunca enfrentei uma coisa dessas. Estou com dúvidas."

Há alguma incredulidade em você? Você está lutando, fazendo perguntas do tipo:
"Onde estás, Senhor? Não tens visto minhas lágrimas? Onde há qualquer prova
de que estás comigo na minha provação? Tu me abandonastes? A minha fé não
move o Seu coração? Por que não removes estes fardos de cima de mim?"

O Senhor não condena nem despreza ninguém por atravessar fases de dúvida
e medo. A verdade é que Deus sabia que as dúvidas de Gideão não eram
acusações. Eram questionamentos. Gideão estava simplesmente procurando respostas.

Eu lhe digo o seguinte: o Deus de misericórdia que encontrou um Gideão
incrédulo e o chamou para entrar em ação, deseja fazer o mesmo com você.
Ele tem grandes vitórias planejadas para você. E deseja vencer cada inimigo em
sua vida. Portanto, Ele quer lhe dar Seu poder e autoridade para derrubar toda
fortaleza: toda dúvida, todo medo, todo pensamento de incredulidade.

O Senhor me fez entender que Ele está para realizar uma obra específica
na vida de muitos cristãos. Na verdade, está para lhes dar a mais importante
vitória de todas. Ele já os está conduzindo a novos recantos de paz e descanso
em Cristo. E está prestes a revelar Seu braço forte para com eles.

Acredito que este seja o propósito de Deus para muitos leitores desta mensagem.
Ele está para fazer algo novo em você. Mas primeiro, você precisa
derrubar todo pensamento de dúvida, e deixar todo medo. Deus quer que
você derrube completamente o espírito de Baal do seu coração, e comece
a viver e falar em fé.


O Senhor vai fornecer o touro forte necessário para derrubar este ídolo. Ele
lhe dará o poder e a força do Seu Espírito Santo. Portanto, avise o inimigo:
"Deus está comigo, diabo. Você não pode me fazer mal. E não pode impedir
Seus planos para a minha vida. O Senhor tem vitórias preparadas para mim."

Autor: David Wilkerson


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