domingo, 23 de outubro de 2011

A importância de saber ler e escrever para Paulo Freire





A alfabetização é um instrumento de integração, comunicação, entendimento, expressão e capacitação, possuir o domínio da leitura e da escrita não é só algo que te auxilia e ajuda nesses tempos modernos, mas para Paulo Reglus Neves Freire, nascido no dia 19 de setembro de 1921 em Recife, isso é um modo de vida, algo que lhe dá as “ respostas dos desafios da sociedade” e que transforma o mundo, o homem e toda a sociedade.
Freire pensou muito na importância da alfabetização e talvez, como ela faz falta para muitas pessoas desse nosso Brasil.

Para ver a importância da alfabetização, deve-se colocar num lugar de um analfabeto, é como ver várias linguagens, enigmas, símbolos, avisos, leituras e documentos e parecer estar num mundo estranho e desconhecido, um membro excluído da sociedade e não era isso que Freire queria para nós, pelo contrário, ele usou seu talento de alfabetizador não só para ensinar os outros a ler e a escrever, mas como um “conhecimento que elege uma transformação social para criar uma sociedade, democrática e igualitária”, ou seja, seu modo de educar também era para transformar as pessoas em cidadãos.
Um exemplo da grande capacidade de Freire foi quando ele alfabetizou 300 adultos, ensinando-os a ler e a escrever em 45 dias. Seu trabalho com as pessoas pobres foi merecidamente aclamado.

A leitura e a escrita são o mais poderoso meio de comunicação, que permite entender e apreciar as idéias dos outros e expressar as suas, mostrar o que se sabe, o que se quer dizer para o resto do mundo e o que os outros estão lhe transmitindo ou expressando, isso também ajuda o individuo a se integrar no mundo de um modo igualitário e justo, exatamente como Paulo Freire pregou como educador.

Uma pessoa que lê e escreve muito possui um cérebro mais “desenvolvido”, em questão de ter idéias rápidas, saber falar e se expressar melhor.

O governo começou a dar maiores investimento na alfabetização de pessoas de todas as idades, isso porque sabe que somente um povo alfabetizado construirá um país forte e desenvolvido, claro que Paulo Freire sabia muito bem disso e nunca desistiu, pregou uma “ prática educacional” cujo o uso da linguagem e da coletividade se tornaram elementos essenciais da alfabetização.

Ganhou prêmios pelos seus talentos em alfabetizar, em que usava a educação como uma prática para se conquistar a liberdade social e para fazer da leitura um modo de apreciar o mundo ao seu redor.

Freire tinha três filosofias: o existencialismo, o marxismo e a fenomenologia, e tentava usar essa filosofia pedagógica para buscar a realidade dentro do universo do educando.
Enfim, a importância de ler e escrever e de saber falar, se comunicar de todas as formas, se integrar, compreender o mundo ao seu redor e de um modo resumido: de saber se expressar e se comunicar com o mundo, e para Paulo Freire, é um modo que transforma a pessoa para viver melhor, de um modo digno, justo, democrático e igualitário. Com certeza, Paulo Freire não é só mais um educador, mas sim “ o educador”, que soube usar a alfabetização como um modo de “viver” o mundo, por isso ele foi um dos maiores educadores que o Brasil já teve e que com certeza nunca será esquecido.


André Ribeiro do Prado



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